sexta-feira, 18 de julho de 2008

Minha meia velha

É intrínseco à nossa natureza humana fazer muito por hábito, ocultando a real importância das coisas. Olha essa meia velha.


Eu ganhei ela a uns 4 anos. Na época eu andei de patins in line com ela logo na primeira vez que a usei. Resolvi usá-la apenas para esta finalidade. Trocava de in line, mas as meias estavam lá, canlçando meus pés, sempre o mesmo par. Tenho uma apreciação imensa com ela.

Sempre usei duas meias em cada pé com os patins. Quando chego numa pista, a meia velha já está dentro do patins, eu nunca a tiro de lá. Da penúltima vez que pratiquei, resolvi colocá-la para lavar. Acreditem, não tinha chulé! Só um cheiro de mofo esquisito.

Porque eu nunca via a necessidade de colocar esta meia para lavar? Eu chegava com os patins em casa (com a meia dentro) e guardava no guarda-roupas. Simples! Nem lembrava da meia.

Ontem eu saí pra dar uma volta. Fui numa pista de patinação para manobras e andei cerca de 90min (nem considero que sujou). Na própria pista eu tirei a meia e coloquei-a embolada nos patins como de costume. Chegando em casa senti uma estranha necessidade de colocá-la pra lavar.

Fato hilário e de baixa importância, mas trouxe uma interessante teoria à minha mente: Uma vez experimentado certo “prazer” fora de um hábito, nosso subconsciente capta e tende a “quebrar” o mesmo. Mas o difícil mesmo é dar o primeiro passo. Um hábito pode arraigar na estrutura corriqueira de sua vida, trazendo aquela ESCURIDÃO QUE PRECISAMOS ILUMINAR.

Mas na dúvida, acabei embolando a meia, devolvendo aos patins e guardando tudo no guarda-roupas. Vou lavá-la mesmo dentro de alguns meses.

Foto de uma manobrinha no vertical: Mute Air 180

terça-feira, 15 de julho de 2008

O sentido do presente

Quero seguir um pouco mais na linha abordada na mensagem anterior, complementando a análise da “camuflagem” que usamos para melhorar um pouco nossa imagem.

Pois bem. Para muitos, o ideal mesmo é que presentes pareçam custar bem mais do que eles realmente custaram.

Outros muitos preferem ganhar o dinheiro que seria gasto no presente. No máximo, eles têm coragem de dizer isso somente aos pais. Mas e a magia de ganhar um presente? Uma surpresa! É bonito dar um presente. Além do mais é difícil o presenteado saber quanto se gastou, o que não aconteceria se fosse dado o dinheiro em notas, talvez moedas. O que isso quer dizer?

Qual o sentido de dar um presente? O objetivo maior é agradar ou é ampliar seu conceito com esta pessoa? Observe bem esta diferença. Quantas vezes você deixou de presentear alguém porque “não tinha dinheiro”? Ora, um simples lápis pode se tornar um grande presente, um sinal de lembrança e consideração com a pessoa, que sabe de suas limitações financeiras.

Pense assim. Presenteie por consideração e não por auto-satisfação. Não fique preso a datas para presentear. Muito menos se prenda em valores mínimos para presentes. Seja natural e sincero(a).

Abraços

Wendell Fabricio
Iluminando a Escuridão

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Nós maquiamos nossa imagem!

Marcos ganhou uma roupa cara, comprada na Europa. Quem presenteou foi uma tia que muito o aprecia e poucas são as vezes que ele a vê.

Ela já está com seus 65 e sua simpatia aflora claramente, tomando o ambiente que a cerca e trazendo uma paz inestimável. Esta senhora merece toda a felicidade e uma atitude horrível seria magoá-la. Mas Marcos não gostou da roupa e se vê numa situação embaraçada quando sua tia pergunta se ele gostou.

Marcos acabou fazendo como a maioria talvez faria. Ele disse sorridente que gostou, mas de fato, a roupa foi usada apenas uma vez desde que a ganhou, há um ano. Este ano Marcos provavelmente vai ganhar outra roupa que não vai gostar, sua tia acabara de chegar do Oriente Médio.

Mentir ou magoar? ILUMINE A ESCURIDÃO.

Até onde é certo enganar uma pessoa para protegê-la de mágoas “desnecessárias”? Porque Marcos teve que mentir? Porque temos medo de mostrar a pessoa que realmente somos quando expomos nossas reais opiniões? Porque sempre temos medo de que as pessoas nos vejam assim: simples e puras. Nós maquiamos nossa imagem.


Abraço

W.F

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Banhos diários são necessários?

Tomar banho todos os dias é uma questão cultural, habitual ou higiênica? Porque algumas pessoas condenam quem não toma banho todos os dias? Sinceramente, não me apresentaram argumentos válidos.

Certamente que o verdadeiro sentido do banho está na higiene. No entanto, a maioria das pessoas toma banho todos os dias por hábito ou mesmo por vergonha de não tomar. Imagino que muitos desses escondem que saltam alguns dias.

Como banho é uma questão de higiene, este artifício deve ser usado quando estamos providos de sujeira. O que pode ocorrer várias, ou nenhuma vez ao dia.

Ora, é fato que 24h é tempo suficiente para gerar impurezas que aderem à nossa pele. Mas até onde considera-se isso como sujeira? Algo que possa vir a prejudicar nossa saúde? ILUMINE A ESCURIDÃO. Não seja um indivíduo costurado nas opiniões alheias, banho não pode ser uma vaidade.

Tome banho o número necessário de vezes. Não utilize mais que 10 minutos para fazer isso e não use sabonetes em demasia.

Tomei banho ontem? Ou foi antes de ontem? Bom, vou tentando lembrar aqui.