Há nove anos estive procurando algo que não sabia bem o que era, espiritualmente falando. A princípio, pensava eu que procurava uma religião e, durante alguns meses, procurei uma que eu me pudesse “acomodar”. Queria estar satisfeito com meu espírito?
Bom, acredito que nascemos com uma inclinação natural para crer em alguma coisa que possa dar esperança que “tudo ficará bem” e precisamos alicerçar esta condição. É uma natural necessidade de estar sob a segurança de um ser protetor-maior. Em outras palavras, todos queremos estar seguros de que nossa fé valha a pena e é aí vejo que o que eu buscava, há nove anos, era a verdade. Então conheci a Cristo.
A partir daí eu busquei uma causa intelectualmente defensável a favor do cristianismo porque queria sustentar minha religião perante mim mesmo. Eu consegui. Realmente há razões para crer. Mas como sustentar a minha fé? Minha cabeça fora satisfeita, mas meu coração ansiava algo mais. Embora eu tivesse encontrado lógica na minha teologia, ela, por si só, não sustentava as pernas do meu espírito.
Hoje eu percebo que estou muito perto de Deus quando estou diante das coisas que Ele carinhosamente criou. Entendo que o estado reflexivo que tenho quando estou diante de um rio calmo e sinuoso que não tem pressa para chegar ao seu destino ou tocando o orvalho depositado em uma folha é um majestoso contato com o criador, que ali se revela. É lindo!
Um abraço fraterno
Wendell Fabrício
“A maioria dos pescadores passa a vida inteira sem saber que não estão atrás de um peixe”. Thoreau