Estava eu assistindo uma das ultimas aulas de física quântica e me aconteceu uma coisa interessante que gostaria de compartilhar.
Se existe uma coisa incompreensível aos nossos limitados “olhos” é a tal física moderna (tanto relatividade quanto quântica). Tudo bem que eu estava completamente disperso e desinteressado nessa determinada aula, mas teve uma coisa absurda que me chamou atenção.
Estava eu, quase dormindo, quando ouvi o professor dizer:
“Substituindo a equação 13* na equação 14.3 temos:”
“O que eu estou fazendo aqui?”. Pensei!
De fato, me emocionei ao pensar isso e vi que terei saudades desses apertos passados na universidade. Este que é meu 13º e ultimo período está me mostrando uma dura lição: além de tudo, vale a pena curtir cada momento. Não precisamos entender todas as equações.
Poxa: que divertido é não entender nada às vezes! Eu gosto disso e precisava ter curtido mais todas as vezes que eu não entendi nada.
Assim é em todas as áreas de nossa vida. Precisamos saber, não apenas não lamentar, mas gostar de ver as coisas dando errado. ILUMINEI MESMO ESSA LONGA ESCURIDÃO!
Esta foto é do meu caderno (tive que anotar mesmo sem entender) na porção superior estão as equações 13* e 14.3. Para curiosidade de vocês, elas levam a equação de Shrodinger. Que estabelece estados estacionários de energia de elétrons num átomo.
Agora, me deixem ir estudar para a prova final, que é nesta quarta.
Abraço
segunda-feira, 22 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Analisando comportamentos
É possível prever o comportamento de uma pessoa analisando sua forma de olhar, andar e vestir. Baden Powell, o fundador do escotismo, escreveu um livro* que me fez começar a desenvolver essa perícia. E assim eu fiz e faço.
Ele exemplificava situações de sucesso ao analisar o comportamento de uma pessoa apenas pela forma de andar. Pode-se pensar que é presunçoso julgar uma pessoa apenas pela sua forma de agir, mas constitui numa ferramenta boa para prever comportamentos.
Há alguns anos, percebi que tenho a “mania” de querer saber o que uma pessoa vai fazer no futuro, analisando o presente. Namoradas, parentes e amigos já sofreram um pouco com meus testes formulados (principalmente quando percebem que era um teste). Eles (os testes) têm como objetivo analisar o comportamento que a pessoa tem quando submetida à uma situação qualquer. Você mesmo pode criar uma história e ver a reação da pessoa, você pode também usar uma história existente e esperar a reação ou o comentário...
De certa forma, é muito útil tentar conhecer uma pessoa analisando minuciosamente suas ações e extrapolando isso para outras situações. Assim, você pode tentar selecionar melhor as pessoas que estarão ao seu lado. Seja um amigo, um empregado, uma mulher...
É cruel isso? Medo de errar um “julgamento”? É questão de estatística. Trabalhando, você pode reduzir bastante a probabilidade de erro e, se essa probabilidade for menor que 50%, já vale a pena tomar uma atitude por meio de seu veredicto.
Em textos futuros, pretendo trazer alguns exemplos de testes, outros sobre análise de comportamento.
Forte abraço
*Escotismo para Rapazes, 1907. Edição Nacional: UEB
Ele exemplificava situações de sucesso ao analisar o comportamento de uma pessoa apenas pela forma de andar. Pode-se pensar que é presunçoso julgar uma pessoa apenas pela sua forma de agir, mas constitui numa ferramenta boa para prever comportamentos.
Há alguns anos, percebi que tenho a “mania” de querer saber o que uma pessoa vai fazer no futuro, analisando o presente. Namoradas, parentes e amigos já sofreram um pouco com meus testes formulados (principalmente quando percebem que era um teste). Eles (os testes) têm como objetivo analisar o comportamento que a pessoa tem quando submetida à uma situação qualquer. Você mesmo pode criar uma história e ver a reação da pessoa, você pode também usar uma história existente e esperar a reação ou o comentário...
De certa forma, é muito útil tentar conhecer uma pessoa analisando minuciosamente suas ações e extrapolando isso para outras situações. Assim, você pode tentar selecionar melhor as pessoas que estarão ao seu lado. Seja um amigo, um empregado, uma mulher...
É cruel isso? Medo de errar um “julgamento”? É questão de estatística. Trabalhando, você pode reduzir bastante a probabilidade de erro e, se essa probabilidade for menor que 50%, já vale a pena tomar uma atitude por meio de seu veredicto.
Em textos futuros, pretendo trazer alguns exemplos de testes, outros sobre análise de comportamento.
Forte abraço
*Escotismo para Rapazes, 1907. Edição Nacional: UEB
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Cuidado, vai devagar
Sempre que saio de casa, de moto, ouço de minha mãe as mesmas palavras:
_“CUIDADO, VAI DEVAGAR”.
É hilário ter que ouvir a mesma coisa todo dia. Sempre muda um pouco as palavras, mas o sentido é o mesmo.
Há cerca de 30 dias eu estava a caminho de casa, partindo da UFMG e não sei o porquê comecei a refletir sobre as leis, sobre as regras.
Em certo ponto da Via Expressa, lembrei-me das palavras de minha mãe e decidi obedecer também.
Neste momento, eu estava a incríveis 60km/h (que era o limite de velocidade da via) e vi que, para obedecer à minha mãe eu deveria reduzir a 30 por hora. Menos que isso, pelo Código de Trânsito Brasileiro – CTB, nem é permitido.
A esta altura, até trator estava me ultrapassando, quando me deparei com a seguinte placa: “REDUZA A VELOCIDADE”.
_“Meu Deus, o que eu faço agora?”. Como essa placa não previu que eu já poderia estar na velocidade mínima? Mesmo assim, decidi respeitar mais essa placa (até ver outra de 60 e poder voltar a 30km/h).
Reduzi a 15Km/h e tive que agüentar todos me olhando como se eu fosse um extra-terrestre. Acho que pensavam que eu estava com a moto estragada, pneu furado ou coisas do tipo. De fato tinha até bicicleta me ultrapassando, quando numa subida um caminhão se aproximava de mim. Era um caminhão velho e bem carregado que subia a uns 35 por hora.
Vi no retrovisor que o motorista tentou saber o que havia comigo (ficava olhando pra moto e esperando que eu parasse de vez) e decidi passar a imagem de alguém inseguro. Cara de assustado, braços trêmulos fazendo a roda da frente zigue-zaquear e olhares curtos e repetidos no retrovisor. Certamente ele pensou que eu fosse um maluco, bêbado e sem carteira.
Decidi dar uma buzinadinha e levantar o braço esquerdo no momento que ele me ultrapassava:
_“Bip-bip”
E a resposta dele veio em seguida, bem no meu ouvido:
_”bommmmmmmmmmm-bommmmmmmmmmm”
E, após vê-lo rindo de mim, vi que se encerrava ali minha tentativa de seguir a lei e minha mãe ao mesmo tempo. De certo que, tanto a lei quanto a minha mãe, já falam desconfiando que não vou cumprir.
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