domingo, 20 de dezembro de 2009

Não fique à deriva

Na vida inteira temos cerca de quatro escolhas a fazer. Quatro encruzilhadas para se escolher o caminho a seguir. Não muito mais que isso. Claro que deparamos com decisões a se tomar diariamente, mas apenas quatro em toda a vida, quatro grandes decisões, determina o significado de nossas vidas.

E existirão muitas decisões importantes que até modificarão nossas vidas, dependendo do caminho escolhido, mas que podem não mudar o significado, o sentido (e não ser uma “das quatro”). O que fazer então é tomar sempre as decisões certas? Claro, mas isso não será possível. Não somos capazes de tomar sempre as decisões certas.

O melhor a fazer é identificar quando está diante de uma das quatro grandes decisões. E aí sim, tomar o melhor caminho. Quando você identifica que está diante de uma grande decisão você será mais consciente e suas chances de acertar crescem bastante.

Fica a minha dica de estratégia: Procure acertar nas decisões, mas quando estiver diante de uma grande decisão, acerte! Seu futuro depende disso. A vida é feita de escolhas, mas apenas cerca de quatro delas fazem a vida. Não fuja desta responsabilidade, não tenha medo e ILUMINE SUA ESCURIDÃO. Deixar de tomar uma decisão não vai te fazer não seguir um determinado caminho, mesmo que você esteja à deriva nele.

Saudações

Wendell Fabrício

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Confissões de um influenciador

Recentemente uma pessoa me disse que eu sou um grande e eficiente influenciador de opiniões. De pronto eu concordei, mesmo que tenha sido uma crítica. Não nego também que gostei e até dei alguns exemplos de outras situações parecidas com a que conversamos. De fato, pessoas como eu gostam muito de sentir que influenciam opiniões e isso provoca certo “vício”, visto que temos cada vez mais dificuldades de se deixar influenciar.

Creio que nosso próprio subconsciente cria uma espécie de competição e é difícil aceitar não ser mentor de algo. Será verdade? Passei aquele dia pensando sobre isso e confrontando minhas próprias opiniões, porque me parecia que tinha alguma coisa errada. Faltava influenciar a mim mesmo nesse sentido! (é o “vício” que fechou um ciclo)

Uma dica: O bom influenciador quase nunca ataca diretamente falando sua opinião. Ele cria um ambiente que faz as pessoas pensarem como ele quer. Muitas vezes ele mesmo não diz sua opinião ou mesmo diz uma coisa contrária, pra parecer normal. No final ele “muda” de opinião, assumindo a idéia inicial e oculta dele. Pode acreditar, ele faz tudo isso pra desviar a atenção de uma coisa que ele não quer que os outros pensem. Já estava tudo planejado.

Ser influenciador em si não é ruim. Mas a responsabilidade é dobrada porque o mesmo pode levar as coisas ou pessoas ao caminho errado. O pior é que a maioria das vezes ninguém nem percebe que foi conseqüência do que ele fez ou falou. Naquele dia verifiquei “n” vezes que aconteceu comigo.

O primeiro passo para o influenciador é assumir pra si mesmo que é. Medir a responsabilidade a partir daí passa a ser obrigatório. Isso para cada situação. Pensar ter duas personalidades é outro indicativo que você é influenciador. Talvez você tenha mesmo muitas e nunca vai conseguir ser a mesma pessoa em qualquer lugar e em qualquer grupo de convívio.

Sei que isso incomoda as vezes, mas lembre-se: Algumas pessoas sabem que você finge de normal, mas não se sinta uma pessoa diferente do que a maioria enxerga.

Um abraço
Wendell