sábado, 30 de abril de 2011

Palavras de incentivo

Há diversas formas de encorajar ou persuadir uma criança a executar alguma ação ou tomar qualquer decisão. Tomando por base essa sentença e considerando que diversas vezes as pessoas precisam de palavras que as impulsionam, decidi dedicar algum tempo refletindo sobre esse poder que temos de ajudar, ou não, crianças.

Para tanto, vou contar duas histórias semelhantes que aconteceram com duas crianças, das quais protagonizei. Vejamos:

No fim de 2009, eu me encontrava no Parque Estadual do Tabuleiro, em Minas Gerais, perante o belo poço da cachoeira homônima, mas sem coragem de entrar naquelas geladas águas. Meu Deus, aquelas águas estavam de “trincar os ossos”!

Foi então que surgiu um garotinho de cerca de 7 anos de idade, com sua avó e eu disse para a minha, então namorada, Flávia: “Se este menininho, criado com vó, entrar nessa água eu entro também.”

Porém, contrariando minhas previsões, o menino chegou se despindo e, para tentar desencorajá-lo, eu disse em voz alta para que ele ouvisse: “ Nossa Flávia, essa água está muuuuuuuuuito gelada. Todo mundo que está entrando está passando mal depois”. O garoto nem sequer titubeou após o meu comentário e caiu sorridente na água.

A segunda história se deu na semana passada, quando encontrávamos em um balneário na cidade de Macapá-AP. Havia um garoto, semelhante ao primeiro, solitário e defronte de uma piscina natural, tentando tomar coragem para saltar e nada. Próximo a ele, estávamos eu, Flávia e um amigo nosso conversando, quando resolvi “dar uma mãozinha” ao garoto fazendo o seguinte comentário, novamente em voz alta:

“Ele não tem coragem de pular!”

Quase que imediatamente o menino se jogou de mergulho na água, arrancando belas risadas do trio que formava a platéia. Emergiu sua pequena cabeça fora d’água já olhando pra nós, ostentando aquele olhar de “não duvide de mim”, sem nada dizer.

Assim, concluo dizendo que, se quiser desencorajar uma criança, jamais a desafie. Por não saberem bem dimensionar os riscos da ação, eles colocam a necessidade de se auto-afirmar como pessoa acima de qualquer coisa. Analogamente, se quiser convencer uma criança ou adolescente a algo, basta criar o desafio fingindo desacreditar da sua capacidade. O problema é que um possível fracasso gera um produto extremamente forte contra a sua auto-estima.

Agora, quanto ao primeiro garoto, agi como o pai ou mãe quando diz que “ o homem do saco vai te levar” ou “não vai lá não que o bicho-papão vai te pegar”. Felizmente o sagaz menino deixou sua vontade de nadar prevalecer impulsionado pelo desafio que acabei criando involuntariamente. Enfim, fui humilhado!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Lixeira de pedal no banheiro



Existem várias coisas que sempre deixam agente com "a pulga atras da orelha". Uma delas me fez pensar esses dias e resolvi registrar este hilário raciocínio.

Já perceberam que a maioria das lixeiras de banheiro são do tipo pedal (um mecanismo que propicia voce abrir a tampa da lixeira com o pé)? É fato que esse tipo de lixeira colabora para que voce abra sua tampa sem ter contato com a superfície possivelmente contaminada pelo lixo que já foi depositado antes.

Porém, a maioria das lixeiras de banheiro ficam ao lado do sanitário e eu percebi que, raramente, quando da necessidade de certas tarefas fisiológicas, fica praticamente impossivel de, sentado no sanitário, acionar o pedal da lixeira. Tente fazer isso! O que nos resta é levantar a tampa cuidadosamente com a mão, anulando assim a objetividade da lixeira.

E se eu pegar a lixeira e colocar na frente do vaso sanitário para devolver em seguida? Opas! Ai eu já toquei na lixeira...

Um pedido: Favor não lembrar de mim, e sim da teoria, na hora dos afazeres fisiológicos.

Um abraço