Hoje em dia existe um clamor geral no sentido de abolir o preconceito de nossos costumes, no que tange o trato com outras pessoas. E como temos ouvido sobre os malefícios do preconceito racial e homossexual.
Veja só: A palavra preconceito deriva etimologicamente de pré-conceito e por isso, muitas pessoas pregam erroneamente o fim deste “pré-conceito”. Pré-conceito significa conceituar ou fazer juízo de algo (ou alguém) sem que se conheça, ainda, o todo. Fazer um pré-juízo de alguma coisa é altamente positivo e praticamente impossível evitar. Quando conhecemos alguém ou alguma coisa, sempre temos um conceito que podemos chamar de primeiro conceito (comumente dito primeira impressão).
Então, ter um pré-conceito ou primeira impressão não é nada abominável. Ruim é usar desse conceito, algo definitivo, o que prejudica o correto caminho no conhecimento e mudança (ou ajuste) do conceito inicial.
Hoje em dia, usa-se a palavra preconceito, que nada mais é que um juízo preconcebido manifestado de forma discriminatória. Se ligue, veja a diferença e ilumine a escuridão. Conceitue sim, e desde o princípio. Analise pessoas, lugares, crenças... e prossiga no caminho do estudo e análise do que te rodeia.
Abraço
quarta-feira, 22 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Amapá
O estado do Amapá está localizado quase que inteiramente no Hemisfério Norte.
Eu e Flávia, em nosso projeto de conhecer a Amazônia brasileira, no último feriado da Semana Santa decidimos dar o ar da graça por aquelas terras. A ideia era ir sem nenhuma programação definida, deixando para definir tudo no local.
Fomos primeiramente para a capital do estado. Macapá é uma cidade muito bonita e a única capital do Brasil que não se chega via terrestre (opções: avião ou barco, que neste caso são 2 dias até Belém). A cidade é banhada pelo maior rio do mundo, o famoso Amazonas. E que rio! Há exatamente um ano atrás conhecemos o Amazonas na sua origem, na cidade de Manaus-AM e ele segue com a mesma exuberância e imponência. Boa pedida para a cidade é saborear os diversos pratos feitos com peixes (dizem que são os melhores do Brasil) e nós aproveitamos isto também.
Além de ser uma cidade bem estruturada, Macapá tem o monumento Marco Zero, onde passa a linha que divide o nosso globo em hemisférios, a Linha do Equador. Pela primeira vez estivemos no hemisfério norte e esse marco geográfico tem certo sentido em nossas vidas, coisa de casal viajante e.... bô, bô, bô...
A Fortaleza de São José é o maior forte que eu já vi. Construída entre 1764 e 1782 por mãos escravas para garantir o domínio português no extremo norte e defender aquela região de possíveis invasores, surpreende pelas dimensões, mas nunca foi utilizado.
Decidimos alugar um carro e partir em direção ao norte do estado, até chegar à cidade de Serra do Navio. Estrada horrível na maior parte dos trechos. Na viagem passamos por algumas cidades de pequeno porte (Porto Grande, Pedra Branca do Amapari, Ferreira Gomes), mas que sempre tem ao menos um balneariozinho convidativo para banhos. Esses balneários são quase sempre na beira da estrada onde as prefeituras das cidades tomaram todo o cuidado de fazer barragens e formar piscinas naturais.
Contudo o melhor banho de todos foi nas águas azuis da Lagoa Azul, na Serra do Navio. Esta lagoa é formada por uma mina finalizada e é realmente linda. Destaque também para a APA do Curiaú, que fica próximo a Macapá. Possui um volume d`água incrível, em uma região de planície alagada, com muitas plantas aquáticas.
Queríamos ter ido ao Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, que é o maior Parque Nacional do Brasil e uma das maiores áreas protegidas em floresta tropical do mundo. Queríamos também ter visitado os índios Waiãpi em Pedra Branca do Amapari. Porém para estas duas atividades precisaríamos de autorização, e como era feriado, não tivemos como tirá-las na hora.
Enfim, vejam as fotos. Temos muito mais. Destaque para a foto no Marco Zero, eu no hemisfério norte e a Flávia no hemisfério sul. Para uma descrição mais detalhada, nos procure: adoramos divulgar a região amazônica. Ainda falta conhecermos a Amazônia ocidental (como o Acre) e outros pontos específicos.
Um abraço
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