Olhem essa placa. Eu a fotografei a cerca de 15 dias durante uma viagem. Pensei em qual seria o objetivo do comerciante. Pensei se o “erro” foi proposital ou não.
É certo que podemos presenciar eternos debates entre os lingüistas e os gramáticos sobre este assunto, mas minha função aqui é colocar o nosso objetivo ao encontrar “erros”. E isso não se aplica apenas aos erros de linguagem.
Nós enxegamos os erros como queremos enxergar. Basta-nos estabelecer qual a nossa tolerância ou sensibilidade ao erro. Exemplo: se lermos muito, estaremos mais sensíveis aos erros gramaticais e ortográficos ou, se fotografamos muito, vamos ser mais sensíveis aos erros nas fotos.
Quem sabe o meu erro técnico ao tirar essa foto não pode ser considerado menos tolerante do que o erro no letreiro? O que me diz?
Intolerante é não ser tolerante. Basta a você mesmo estabelecer o que é certo e o que é errado, mas com consciência de que sua visão está sempre amparada nos seus costumes ou com o grau técnico que você tem ao quesito analisado.
Dar opinião não é ILUMINAR A ESCURIDÃO, mas interpretar e analisar é sempre o primeiro passo.
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