segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Abaixo da linha da cobrança

Sou do tipo chato no transito e o que mais me aborrece é ver pedestres atravessando próximo a passarelas.

Hoje tive o desprazer de verificar um atropelamento na BR 381, onde passava nos instantes seguintes ao ocorrido, e acabei contribuindo com a sinalização do local. A vítima faleceu instantaneamente e estava disposta sob a sombra de uma passarela.

Alguns kilômetros a frente, embaixo de outra passarela, vi operários construindo uma espécie de mureta para evitar travessias. E pensei: "Será porque precisamos disso?" E o pior é que esta mureta será destruída em breve.

Isso atesta a nossa ignorância como civilização. E é esta cultura que construimos para a nossa sociedade. A de que não se precisa seguir recomendações e regras, salvo quando nos convém. Mas do contrário, gostamos de ver e rever reportagens sobre meninas sendo arremessadas por janelas, outras sobre arrastados por carros e etc, torcendo pela condenação dos "culpados".

Vamos cair na real, somos nós é que construimos esta sociedade que rouba, que joga crianças em lagoas...

Realmente é de se revoltar quando vejo pessoas e mídia atribuindo a culpa aos governantes, implicado numa "falta" de passarelas. Pneus queimando e bloqueando estradas, em protesto, são corriqueiramente observados em diversos locais.

As vezes devemos nos sentir incapazes até de nos indignar com algo, antes de ter certeza que não estamos trocando valores. Se quer cobrar algo, não esteja abaixo da linha da passarela.

Abraço

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A percepção dos valores

Este texto abaixo não é meu, mas gostaria de publicá-lo aqui pela alta compactabilidade que ele tem com minhas idéias sobre o assunto. Fiz apenas algumas adaptações. Assistam o vídeo também.
Enfim, recomendo veementemente uma reflexão. Vai te fazer se sentir melhor.
Abraço, Wendell

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa
e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência foi gravada em vídeo, confira:

http://br.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw,

O vídeo mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.
A conclusão:
1) estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço.
O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?
Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O natal dos esquecidos

Correrei o risco de ser incenssível ao lançar minha reflexão sobre a tragédia de Santa Catarina. Contudo, creio que há muito mais que uma parte específica da sociedade que precisa de nossa ajuda.

Tenho umas roupas usadas em bom estado para doação na minha casa mas percebo que uma tarefa árdua poderá ser a de saber a melhor forma possível de fazer a uma boa ação com elas.

A mídia tem quase que me obrigado a doar aos milhares de desabrigados de Santa Catarina. “Faça como todos, volte seu olhar para eles!”. Mas espere. Como estão as pessoas que todos os anos recebem doações de campanhas que vejo ou até mesmo que faço parte? Este ano elas estão bem? E os asilos, as creches e orfanatos, os abrigos e até mesmo os mendigos?

Esperaria que sim, mas creio que eles estão apenas mais esquecidos. A mídia em torno de uma calamidade natural desviou os olhares de uma calamidade política e social. Contrariamente, nunca se têm recebido tantos emails ou visto tantas empresas se mostrando “solidárias”...

Sendo assim, talvez seria melhor eu esquecer minhas sacolas de doações e ajudar na fundação de uma campanha em prol do que quero chamar de natal dos esquecidos. O slogam poderia ser algo como “nós ainda precisamos”.

Vamos ajudar SC sim, mas que seus donativos sagrados de todo natal sejam ampliados para, no mínimo, satisfazer os que já esperam todo ano. ILUMINE A ESCURIDÃO dos esquecidos!

Feliz Natal, principalmente para eles.

Wendell Fabrício

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A mentira te satisfaz

É mais fácil se enganar,
reproduzindo uma auto-imagem de “dono da situação”
tornando insondável a verdade que existe dentro de você
à encarar sua pequenez diante dos fatos
e estar em mansidão

Você quer ensinar,
mas ainda nem aprendeu a aprender
mostrando-se por cima de tudo
Mas só você mesmo que não quer enxergar
Iluminando sua própria escuridão

Afinal de contas, é mais cômodo aceitar a mentira, frente a escancarar a verdade não é mesmo? Estar debaixo do mundo das imagens, fechando os olhos para o que é errado para “evitar problemas”, é hipocrisia. Ter medo de cobrar para não ser cobrado?

WFabricio

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Morte aos Zero Açucar

Em tempos de capitalismo avançado na sociedade, vale de tudo para superar a concorrência e alcançar patamares de lucro cada vez maiores.

A demanda por uma vida de comidas fáceis e rápidas de se preparar, mudou radicalmente a dieta da população dos paises ricos ou em desenvolvimento. E tem-se visto que, quanto mais capitalista e “evoluído” é o país, maior é o problema da obesidade na população.

A vida urbana solicita produtos industrializados e que carregam em sua composição uma gama enorme de substâncias químicas, como os conservantes. Sem falar no advento dos fast food’s, que se multiplicam pelas ruas.

Em contrapartida ao medo da obesidade (ironicamente, alguns mais espertos até temem as diversas doenças que esses alimentos podem causar) surgem os alimentos zero açúcar ou mesmo os ligths.

A Coca Cola tem a cara-de-pau de dizer que seu representante zero açúcar tem o mesmo sabor que o original. Sendo melhor ou pior no sabor, qualquer um de nós, estando isento de manipulação pela mídia do produto, percebe que os sabores são bem diferentes. Além disso o gosto do aspartame é algo que só deveria ser encarado pelos diabéticos, se muito. Não seja cobaia de um produto suspeito de ser altamente maléfico, que inclusive existem estudos que dizem ser cancerígeno. Pesquise e facilmente vai verificar esta afirmação.

ILUMINE SUA ESCURIDÃO: Não confie num produto duvidoso!

Posto isso, me vejo num mundo onde o objetivo deveria ser o de remodelar os hábitos alimentares, mas que acaba sendo o de manipular a população à “combater” um mal criado por ela mesma.

Abraço
Wendell Fabricio

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Seleção natural no mercado

Muito se tem dito sobre uma tal crise econômica mundial. Palavras como cotação, investidores, empresas, recessão... são corriqueiramente usadas.

Contudo algumas notícias já trazem consigo informações de como esta crise afeta a vida da população. E cabe alertar que no caso de falta de dinheiro no mercado quem realmente perde é a população mais carente. Empresários vão perder algumas de suas empresas sim, mas e daí? A preocupação é com quem já hoje, tem dificuldade de comprar seu próprio alimento, mesmo que muitos desses trabalhem nessas empresas que se acabarão.

Trago comigo algumas reflexões: Com a falta de dinheiro em circulação, surge uma seleção “natural” no mercado, onde os mais “espertos” e preparados vão conseguir manter sua qualidade de vida. Mas justamente a população mais humilde é a mais privada de informações sobre planejamento familiar financeiro, por exemplo.

As tais notícias jornalísticas são boas quando alertam a população, mas aumentam a desigualdade social devido a uma desigualdade cultural latente. É como se houvesse uma tragédia natural anunciada (impacto de um meteoro, por exemplo) onde veríamos cada um tentando cuidar de si e quem teria mais condições de se proteger o faria.

No caso da crise financeira, é como se a quantidade de dinheiro não fosse suficiente para todos. Triste? Nada diferente da “Seleção Natural” proposta por Darwin não é mesmo? Seleção natural de humanos. Porém, como ser racional fica difícil saber que estamos à mercê desta lei. De fato, retorno à questão de nos reeducarmos na questão do consumismo. Isso faria, a grosso modo, a crise afetar mais os empresários e menos os consumidores.

ILUMINE SUA ESCURIDÃO. Leiam a parte de economia do jornal de vez em quando, mas não seja egoísta.

Abraço

WFabricio

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Frutos para reflexões

Hoje almocei com um grande e antigo amigo. Sujeito dotado de um grande discernimento e de idéias joviais e inteligentes. Discutimos algo sobre comportamento humano, estrutura atual e futura da sociedade e coisas do tipo. Frutos para reflexões pós-contato.

Precisamos freqüentemente parar nossa rotina para refletir a gozar destas trocas de experiências com alguém que tenha algo de valor para lançar na mesa.

Eis um pensamento que me acompanhou para o resto do dia: É uma conclusão de uma gama de assuntos discutidos.

O homem possui uma natural tendência à insatisfação pessoal. Isso remete numa desenfreada busca de querer sempre mais do que tem. Se sentir sempre insatisfeito é mal voraz que precisa ser eliminado de nossas vidas. È diferente de buscar aprimoramento, desenvolvimento pessoal ou mesmo auto-estima. Estar satisfeito é estar solidário com você mesmo, respeitando os limites e erros próprios, sem precisar julgar o erro dos outros para “se sentir melhor”.

Trouxe algumas reflexões e costurei mais algumas interpretações após a conversa e ILUMINEI ESCURIDÕES!

Entendi um pouco melhor porque algumas pessoas não gostam de mim ou procuram não aproximar muito. Muitos outros estão ao meu redor mas sentem peso na minha presença. Meu papel mesmo é incomodar, trazer à tona verdades (ou não) inconvenientes, mas que vejo que fazem as pessoas crescerem. De fato, me sinto mais feliz por ser eu mesmo, por ser sincero e (porque não?) estar cometendo erros.

WFabricio

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O Voto Nulo

Porque as urnas eletrônicas não têm uma das opções: “Vá se ferrar”, “Vai pra PQP” ou “Ladrões”? Essas expressões eram constantemente usadas nas antigas cédulas de votação. Elas caracterizavam o chamado VOTO NULO.

Em tempos das lindas e modernas urnas eletrônicas é difícil votar nulo. Contrariamente a isso, elas facilitam o voto “em branco”. Não pretendo aqui fazer apologia ao voto nulo, mas acredito que, com o advento das urnas eletrônicas, o sistema político no Brasil perdeu bastante em alguns aspectos.

De fato, os votos anulados não têm poder de anular uma eleição, como dizem alguns seguimentos extremistas políticos ou anarquistas. O valor deles e dos votos “em branco” têm o mesmo significado no resultado eleitoral.

Existe um conhecimento geral de que os votos em branco significam algo como “qualquer um” e que os votos nulos significam “nenhum”, mas isso é controverso. E é claro que esta controvérsia é bem vinda ao sistema político-partidário brasileiro, que prefere não fazer alarde com o assunto. Assim, não existe intenção em se definir ao certo o que significam. Interessa mesmo é o cidadão escolher algum candidato, dando combustível a um eleitorado manipulável.

ILUMINE A ESCURIDÃO. É direito nosso poder declarar que não gostamos / queremos nenhum dos candidatos e dever do TSE facilitar a voz da população quanto a isso. Estabelecer o significado dos votos BRANCO e NULO seria o mínimo!

Agora, o dever nosso é votar consciente. Conhecer todos os candidatos e escolher, não por simpatia, bem-feitorias ou partidos e sim por competência, preparo e honestidade.

Bom domingo de eleição!

WFabrício

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Expectativas de liberdade

Há cada dia que passa, um dia mais próximo do meu grande momento.

Preciso experimentar meu grande feito, concluir minha experiência da verdade. Dificil tem sido, porém. Desgarrar das teias da sociedade comum e sentir, por um instante sequer, o ar da completa e pura independência do ser humano.

O vento está movendo
O oceano se enchendo
Os vulcões estão engordando de magma
Eis que um dia eles se unirão

Acontecerá como um relâmpago
Que vem de repente
Iluminar totalmente
A completa escuridão



Sonho de morada (Foto tirada em um lugar fantastico, nos confins inóspitutos da Serra do Espinhaço)

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Qual celular é o seu?

Qual celular é o seu? Vamos ver qual é o melhor, o meu ou o seu? Refleti um pouco e cheguei em alguns números que acho serem plausíveis, salvo ocasiões especiais.

Se o valor do seu aparelho é maior do que o valor que voce gasta (em dinheiro) na conta ou cartão durante 4 meses, possivelmente voce tem um aparelho que não está à altura de o que voce precisa. Desculpe, mas se voce tem um aparelho celular de uns 800 reais, digamos, mas é do tipo que só recebe ligação, acho que tem algo errado com voce.

Se voce paga o aparelho em prestação então.... ai sim, não dá pra entender. Porque não gastar o dinheiro usando o aparelho para a sua real finalidade? Falando!

Há poucos dias eu falei com uma pessoa que havia comprado um liquidificador de R$200,00. Tudo bem, ele faz um monte de coisa diferente. Vê-se logo que ele é moderno. Sem nem mesmo eu comentar, durante a conversa, a referida pessoa disse o valor e atentou:

_ Comprei o melhor da loja mesmo, cansei daquela coisinha velha que comprei da ultima vez (em se tratando do ultimo liquidificador)".
_ E voce sabe mexer em tudo o que ele faz? retruquei
_ Não! Obtive como resposta

Por ser um produto de uma famosa marca, que os outros dizem que é bom, que é de ultima geração, que tem recursos infinitos (que voce nem vai usar) e etc, acabamos comprando um produto que é inútil para nós.

Gostamos de comprar! Eu gosto. Mas muitas vezes, estamos aceitando uma necessidade inexistente de adquirir alguma coisa. Estamos sendo controlados.

Poderia dizer, como ambientalista, que isso alimenta o desenvolvimento tecnológico, que por consequência acarreta numa demanda de matéria prima que está cada vez menos disponível. Ai depois é só falar mal das mineradoras. Fácil!

Mas prefiro trabalhar diretamente na mente. Na filosofia do comportamento do homem moderno, que por sua vez está altamente submisso à imagem. Claro que o homem sempre esteve na busca por status associado à bens materiais adquiridos. Contudo, a atual conjectura da industria hoje está se estruturando de tal forma, que as pessoas estão ficando cegas, buscando uma imagem que a própria define como ideal.

Tenho um primo, de 10 anos, que estava caçoando do meu aparelho celular, dizendo que ele é muito antigo e pesado. Ele estava com um celular novo, tinha acabado de comprar e já era o seu terceiro aparelho. Tire as conclusões.

E isso tudo é muito recente. A salvação então poderia ser ILUMINAR A ESCURIDÃO dos pequeninos, no mínimo, sendo exemplos pessoais. Está ai a base da minha saída.

Abraço
Wendell Fabrício

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Não seja controlado

Quero seguir uma linha de alguns pensamentos sobre o medo que temos de pensar e, vai por mim, quando você não pensa sobre algo, certamente está sendo controlado por alguém que pensa por você.

Temos tido medo de questionar as coisas, buscando um comodismo que nos transforma em objeto. Isso porque vivemos numa sociedade cada vez mais pacata, que anda aceitando a pressão de acompanhar um tal desenvolvimento tecnológico.

É paradoxal pensar que queremos o conforto de nossos pensamentos “macios”, mas aceitamos pensar no que a sociedade nos impõe. Permita-me explicar melhor:

Ultimamente as pessoas estão se distanciando cada vez mais do pensamento questionador porque estão muito ocupadas em “progredir” para atender ao alto padrão tecnológico que se impõe dia após dia.

O crescimento exponencial da tecnologia (que nós mesmos assumimos esta demanda) esta surrupiando todo o espaço de nossas mentes. E isso tem proporções catastróficas posto que nos transformamos num bando de bonecos controlados por um fantasma que nos obriga à usufruir de toda a tecnologia disponível. E ainda fazemos pior, porque não nos contentamos e queremos sempre mais tecnologia, que alimenta nosso comodismo e nossas vaidades.

Não vou me alongar aqui. No próximo texto desta série, vou apresentar algumas idéias para combatermos o aumento da tecnologia e sermos um pouco menos “número” para o capitalismo consumista e um pouco mais “pessoas individuais que podem viver felizes somente, sem serem controladas por outrem”.

No entanto gostaria de passar uma tarefa: Passe esta semana ILUMINANDO A ESCURIDÃO e refletindo sobre o valor da tecnologia (computadores, celulares...).

Um forte abraço e até semana que vem!

Wendell Fabrício

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Não valorize sempre o mais difícil

Valorizamos mais os problemas que são difíceis de resolver frente os de resoluções mais triviais?

É Claro que sim!

Por mais que pareça óbvia esta resposta, quero apontar algumas questões que julgo relevantes e que podem ser uma ferramenta para a auto-valorização.

Considere que você passou recentemente por uma dificuldade e “venceu”. Você superou todos os muitos obstáculos. Realmente é uma ótima sensação: Algo como orgulho “misturado” com alívio. Teoria 1: Quando enxerga a situação após enfrentá-la, sempre vê que foi mais fácil que achava que seria antes de solucioná-la. Pense nisso e vai poder confirmar.

Quando vai anunciar ou contar alguém a experiência que viveu é quase inconsciente tentar mostrar que foi mais difícil que realmente foi (Teoria 2). Isso seria uma resposta natural da Teoria 1. É popularmente chamado de “fazer um draminha”.

ILUMINE A ESCURIDÃO. Você não precisa disso. Basta você mesmo saber que foi importante (sendo fácil ou não) vencer aquele desafio e se sentir pessoalmente satisfeito.

Além do mais, você pode sempre testemunhar que as coisas são fáceis quando queremos resolver, sem se importar com o tamanho das dificuldades. Os problemas são sempre mais fáceis que parecem ser e não precisa colocar os seus problemas como grandes para as outras pessoas verem que você é mais vencedor que você mesmo acha.

Se você valorizar sempre e somente o mais difícil, vai se preocupar sempre em enxergar tudo mais complicado do que é e as possibilidades de fracasso vão crescer.

Forte Abraço
Wendell Fabrício

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Seu voto valeu apenas 50%

Os dois principais candidatos a pleitear o cargo de prefeito da cidade de Betim, Minas Gerais, já ocupam cargo de deputados, uma no Congresso Federal e o outro na Assembléia Legislativa de MG. E este tipo de situação acontece em grande parte das disputas por prefeituras nos municípios.

Há alguns dias me peguei refletindo sobre o papel deles, como pessoas públicas, e me entristeceu quando conclui que eles desvalorizaram o voto que receberam e querem descumprir o papel que eles mesmos se dispuseram a fazer, no caso, como deputados.

Vou explicar melhor: Nas ultimas eleições (há dois anos), os referidos políticos se candidataram e foram eleitos. Em tese, os eleitores votaram para que eles ficassem quatro anos no mandato e não apenas dois, como os mesmos anseiam.

Isso caracteriza uma imoralidade e imagino que o voto teve valor de, digamos, 50%. Isso sem contar o chamado “recesso branco” que é um abono dado aos deputados que são candidatos nessas eleições. Neste período, estes nem sequer precisar "dar as caras" nos seus gabinetes para que tenham mais tempo para suas campanhas. "Se você é candidato, não precisa ir trabalhar".

Caso eu, como eleitor, soubesse que o meu (minha) candidato(a) iria trabalhar apenas metade do mandato, poderia sim, ter optado por outro(a).

Se hoje pudesse indagar um deles, certamente eu ouviria uma desculpa do tipo: “Julgo que poderei ser mais útil como prefeito(a) do que como deputado(a)”. Porém, eu digo mais. Eles são “fantoches” dos partidos e de fato já sabiam que se candidatariam quando se submeteram nas eleições passadas.

O objetivo do partido é ocupar a cadeira, nem que para isso ele precise ignorar os nossos votos. Não deixe a mídia tapar seus olhos. É uma ESCURIDÃO QUE NÃO PODEMOS ACEITAR.

Salvo situações de extrema importância política, não confie seu voto a nenhum dos deputados. Eles têm que ser fiéis ao que se propuseram, já que as leis do TSE não são fiéis a nós, cidadãos.

Forte Abraço
Wendell Fabrício

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Uma teoria do erro


Olhem essa placa. Eu a fotografei a cerca de 15 dias durante uma viagem. Pensei em qual seria o objetivo do comerciante. Pensei se o “erro” foi proposital ou não.


É certo que podemos presenciar eternos debates entre os lingüistas e os gramáticos sobre este assunto, mas minha função aqui é colocar o nosso objetivo ao encontrar “erros”. E isso não se aplica apenas aos erros de linguagem.

Nós enxegamos os erros como queremos enxergar. Basta-nos estabelecer qual a nossa tolerância ou sensibilidade ao erro. Exemplo: se lermos muito, estaremos mais sensíveis aos erros gramaticais e ortográficos ou, se fotografamos muito, vamos ser mais sensíveis aos erros nas fotos.

Quem sabe o meu erro técnico ao tirar essa foto não pode ser considerado menos tolerante do que o erro no letreiro? O que me diz?

Intolerante é não ser tolerante. Basta a você mesmo estabelecer o que é certo e o que é errado, mas com consciência de que sua visão está sempre amparada nos seus costumes ou com o grau técnico que você tem ao quesito analisado.

Dar opinião não é ILUMINAR A ESCURIDÃO, mas interpretar e analisar é sempre o primeiro passo.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Minha meia velha

É intrínseco à nossa natureza humana fazer muito por hábito, ocultando a real importância das coisas. Olha essa meia velha.


Eu ganhei ela a uns 4 anos. Na época eu andei de patins in line com ela logo na primeira vez que a usei. Resolvi usá-la apenas para esta finalidade. Trocava de in line, mas as meias estavam lá, canlçando meus pés, sempre o mesmo par. Tenho uma apreciação imensa com ela.

Sempre usei duas meias em cada pé com os patins. Quando chego numa pista, a meia velha já está dentro do patins, eu nunca a tiro de lá. Da penúltima vez que pratiquei, resolvi colocá-la para lavar. Acreditem, não tinha chulé! Só um cheiro de mofo esquisito.

Porque eu nunca via a necessidade de colocar esta meia para lavar? Eu chegava com os patins em casa (com a meia dentro) e guardava no guarda-roupas. Simples! Nem lembrava da meia.

Ontem eu saí pra dar uma volta. Fui numa pista de patinação para manobras e andei cerca de 90min (nem considero que sujou). Na própria pista eu tirei a meia e coloquei-a embolada nos patins como de costume. Chegando em casa senti uma estranha necessidade de colocá-la pra lavar.

Fato hilário e de baixa importância, mas trouxe uma interessante teoria à minha mente: Uma vez experimentado certo “prazer” fora de um hábito, nosso subconsciente capta e tende a “quebrar” o mesmo. Mas o difícil mesmo é dar o primeiro passo. Um hábito pode arraigar na estrutura corriqueira de sua vida, trazendo aquela ESCURIDÃO QUE PRECISAMOS ILUMINAR.

Mas na dúvida, acabei embolando a meia, devolvendo aos patins e guardando tudo no guarda-roupas. Vou lavá-la mesmo dentro de alguns meses.

Foto de uma manobrinha no vertical: Mute Air 180

terça-feira, 15 de julho de 2008

O sentido do presente

Quero seguir um pouco mais na linha abordada na mensagem anterior, complementando a análise da “camuflagem” que usamos para melhorar um pouco nossa imagem.

Pois bem. Para muitos, o ideal mesmo é que presentes pareçam custar bem mais do que eles realmente custaram.

Outros muitos preferem ganhar o dinheiro que seria gasto no presente. No máximo, eles têm coragem de dizer isso somente aos pais. Mas e a magia de ganhar um presente? Uma surpresa! É bonito dar um presente. Além do mais é difícil o presenteado saber quanto se gastou, o que não aconteceria se fosse dado o dinheiro em notas, talvez moedas. O que isso quer dizer?

Qual o sentido de dar um presente? O objetivo maior é agradar ou é ampliar seu conceito com esta pessoa? Observe bem esta diferença. Quantas vezes você deixou de presentear alguém porque “não tinha dinheiro”? Ora, um simples lápis pode se tornar um grande presente, um sinal de lembrança e consideração com a pessoa, que sabe de suas limitações financeiras.

Pense assim. Presenteie por consideração e não por auto-satisfação. Não fique preso a datas para presentear. Muito menos se prenda em valores mínimos para presentes. Seja natural e sincero(a).

Abraços

Wendell Fabricio
Iluminando a Escuridão

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Nós maquiamos nossa imagem!

Marcos ganhou uma roupa cara, comprada na Europa. Quem presenteou foi uma tia que muito o aprecia e poucas são as vezes que ele a vê.

Ela já está com seus 65 e sua simpatia aflora claramente, tomando o ambiente que a cerca e trazendo uma paz inestimável. Esta senhora merece toda a felicidade e uma atitude horrível seria magoá-la. Mas Marcos não gostou da roupa e se vê numa situação embaraçada quando sua tia pergunta se ele gostou.

Marcos acabou fazendo como a maioria talvez faria. Ele disse sorridente que gostou, mas de fato, a roupa foi usada apenas uma vez desde que a ganhou, há um ano. Este ano Marcos provavelmente vai ganhar outra roupa que não vai gostar, sua tia acabara de chegar do Oriente Médio.

Mentir ou magoar? ILUMINE A ESCURIDÃO.

Até onde é certo enganar uma pessoa para protegê-la de mágoas “desnecessárias”? Porque Marcos teve que mentir? Porque temos medo de mostrar a pessoa que realmente somos quando expomos nossas reais opiniões? Porque sempre temos medo de que as pessoas nos vejam assim: simples e puras. Nós maquiamos nossa imagem.


Abraço

W.F

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Banhos diários são necessários?

Tomar banho todos os dias é uma questão cultural, habitual ou higiênica? Porque algumas pessoas condenam quem não toma banho todos os dias? Sinceramente, não me apresentaram argumentos válidos.

Certamente que o verdadeiro sentido do banho está na higiene. No entanto, a maioria das pessoas toma banho todos os dias por hábito ou mesmo por vergonha de não tomar. Imagino que muitos desses escondem que saltam alguns dias.

Como banho é uma questão de higiene, este artifício deve ser usado quando estamos providos de sujeira. O que pode ocorrer várias, ou nenhuma vez ao dia.

Ora, é fato que 24h é tempo suficiente para gerar impurezas que aderem à nossa pele. Mas até onde considera-se isso como sujeira? Algo que possa vir a prejudicar nossa saúde? ILUMINE A ESCURIDÃO. Não seja um indivíduo costurado nas opiniões alheias, banho não pode ser uma vaidade.

Tome banho o número necessário de vezes. Não utilize mais que 10 minutos para fazer isso e não use sabonetes em demasia.

Tomei banho ontem? Ou foi antes de ontem? Bom, vou tentando lembrar aqui.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O importante mesmo é competir?


Cansamos de ouvir frases bonitas, que alegram nossas vidas e nos trazem momentos de conforto. Porém a verdade é que muitas vezes são falsas. Essas frases são perigosas porque é difícil contesta-las. Precisa-se ter discernimento e coragem. Dizer uma dessas frases para aliviar uma tristeza ou pra se passar por bom conselheiro ou amigo é falsidade.

Pois bem. Você acha mesmo que é verdade quando alguém fala que o importante é competir?

É o que diz um pai a um filho, quando, na competição de atletismo da escola, o garoto fica em ultimo lugar. Aprecio o pai que faz isso. Mas porque não dizer ao filho a verdade? Dizer o que ele sentia no momento da competição? “Filho, eu torci por você e queria que tivesse vencido. Fico triste porque isso não aconteceu. Se quiser ganhar na próxima vai ter que treinar mais e não ficar na internet até tarde. Vamos, eu te ajudo!”

Se você não quer vencer, pra que está competindo? Porque gastar o dinheiro na inscrição da copa de atletismo se você pode praticar sem competir? Competir é bom. Traz sentimento de satisfação pessoal quando se vence. A dedicação é coroada na vitória.

Nunca é errado querer ser o melhor. É normal isso acontecer. Não reprima este sentimento por vergonha. Encare-o de frente e ILUMINE ESSA ESCURIDÃO!

De certo que o importante é não trapacear. É jogar limpo e querer seu sucesso sendo solidário com os que não venceram. Ser espelho para os demais.

Portanto, entenda que o importante mesmo é vencer! Agora, não pense que as vitórias pra sua vida são sempre as que os outros enxergam. Cuidado com isso. Nunca espere o reconhecimento além do que você mesmo possa se reconhecer.

Abraços

Wendell

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Albert Einstein



“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original”

Acho que esta frase traduz bem algumas coisas que quero mostrar neste site.

Analise qual é o tamanho original de sua mente e veja se ela comporta uma gama de idéias que podem te levar a agir diferente. Afinal, abrir a mente a uma nova idéia é transformar reflexões e pensamentos em atos.

Se achar que ela vai estourar é melhor esquecer. Ou o ato é incompatível com a sua capacidade ou sua mente está engessada, ela não expande.

Você é capaz de se transformar? De agir diferente? De esquecer orgulhos ou opiniões alheias? Então ILUMINE SEMPRE SUA ESCURIDÃO.

Enquanto isso, na minha mente...
[Einstein, O universo não está em expansão não, mas continuo fã do Paradigma dos Gêmeos.]

terça-feira, 17 de junho de 2008

Morte às "barrinhas" de Nutry

Costumo associar as atuais Barras de Cereais ao neo-ecoturismo que se instalou como modismo em nosso meio. Elas são o símbolo deste “movimento”.

A nova moda de acampar e viver momentos no campo tem sido um câncer para o meio ambiente. O mercado dos produtos para esta ação está crescendo em progressão geométrica e muitos são os que têm caído nessa ”arapuca”. Hoje é comum ver, no dia-a-dia das grandes cidades, pessoas usando produtos originalmente desenvolvidos para atividades de campo. Isso é um indicativo do modismo como estas atividades têm sido vistas pela sociedade. Veja no supermercado a sessão “camping” e talvez comprará uma barraca que não vai agüentar sequer uma garoa.

Alinhado ao desenvolvimento deste pseudo-ecoturismo, está o crescente avanço de consumo das chamadas barras de cereais, que teve com precursora no Brasil a marca Nutry.

Mas a maior obstinação que tenho com as barras (super-nutritivas? Consulte o rótulo e compare) de cereais não está somente no produto em si e sim nas suas embalagens, corriqueiramente encontradas jogadas nas trilhas e cachoeiras, antes virgens da presença dos neo-ecoturistas, por vezes clientes de agencias de viagens, que vendem seus “lindos e belos momentos ao lado da natureza”. Até quando eles vão existir?

A verdade é que as embalagens são hoje um indicativo de quanto o local está descoberto por turistas incompetentes que não conhecem o valor da natureza.

Abra os olhos e ILUMINE A ESCURIDÃO. Compre frutas e não se deixem levar pelos produtos anunciados pela mídia. Muitas vezes a arte de viver no campo está nas coisas que se consegue improvisar.

No geral, evite produtos industrializados, sobretudo no campo. Sentir-se-á mais como parte do meio.

Wendell Fabricio

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Metanóia

Até onde um conjunto de palavras pode se unir para formar um texto? E mais, até quando um texto pode causar uma reflexão nas pessoas? Melhor: Quando uma mensagem lida ou vista pode fazer uma metanóia em nossa vida?

Metanóia é uma nova maneira de enxergar a realidade. É a transformação. É livrar-se dos entulhos liberando espaço para o novo. Todo mundo fala em mudança, mas, se observarmos atentamente, descobriremos que poucas pessoas realmente mudam.

Dessa maneira, podemos começar ILUMINANDO A ESCURIDÃO quando deixamos de simplesmente nos impressionar ou simplesmente concordar com opiniões alheias sem mudar absolutamente em nada.

É hipocrisia transmitir um pensamento sem que ele seja uma verdade em nossas vidas. Quando o pensamento se torna ação, é exemplo. Devemos ser espelho daquilo que falamos ou pensamos.

Do que adianta apontar e seguir em outra direção?

terça-feira, 10 de junho de 2008

Objetivos e Apresentação

Este blog tem o objetivo de trazer assuntos diversos, sobretudo os de cunho sócio-culturais, políticos e ambientais.

Com uma característica de desafiar e intrigar, pretendo trazer a tona opiniões e reflexões a fim de ILUMINAR A ESCURIDÃO que muitos insistem em estar em diversos momentos e/ou aspectos.

Já fiz de quase tudo um pouco. Estive em picos e vales na minha vida. Certamente, se alguém parar pra analisar algum momento isolado de minha vida, corre o risco de me admirar profundamente ou de me desprezar imensamente. Prefiro ser visto como um somatório de tudo.

Desta maneira, pretendo me aproveitar dos meus momentos de pico e vale (porque não chamar de auges?), pois são minhas inspirações para a escrita.

Forte Abraço
Wendell Fabricio