Na vida inteira temos cerca de quatro escolhas a fazer. Quatro encruzilhadas para se escolher o caminho a seguir. Não muito mais que isso. Claro que deparamos com decisões a se tomar diariamente, mas apenas quatro em toda a vida, quatro grandes decisões, determina o significado de nossas vidas.
E existirão muitas decisões importantes que até modificarão nossas vidas, dependendo do caminho escolhido, mas que podem não mudar o significado, o sentido (e não ser uma “das quatro”). O que fazer então é tomar sempre as decisões certas? Claro, mas isso não será possível. Não somos capazes de tomar sempre as decisões certas.
O melhor a fazer é identificar quando está diante de uma das quatro grandes decisões. E aí sim, tomar o melhor caminho. Quando você identifica que está diante de uma grande decisão você será mais consciente e suas chances de acertar crescem bastante.
Fica a minha dica de estratégia: Procure acertar nas decisões, mas quando estiver diante de uma grande decisão, acerte! Seu futuro depende disso. A vida é feita de escolhas, mas apenas cerca de quatro delas fazem a vida. Não fuja desta responsabilidade, não tenha medo e ILUMINE SUA ESCURIDÃO. Deixar de tomar uma decisão não vai te fazer não seguir um determinado caminho, mesmo que você esteja à deriva nele.
Saudações
Wendell Fabrício
domingo, 20 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Confissões de um influenciador
Recentemente uma pessoa me disse que eu sou um grande e eficiente influenciador de opiniões. De pronto eu concordei, mesmo que tenha sido uma crítica. Não nego também que gostei e até dei alguns exemplos de outras situações parecidas com a que conversamos. De fato, pessoas como eu gostam muito de sentir que influenciam opiniões e isso provoca certo “vício”, visto que temos cada vez mais dificuldades de se deixar influenciar.
Creio que nosso próprio subconsciente cria uma espécie de competição e é difícil aceitar não ser mentor de algo. Será verdade? Passei aquele dia pensando sobre isso e confrontando minhas próprias opiniões, porque me parecia que tinha alguma coisa errada. Faltava influenciar a mim mesmo nesse sentido! (é o “vício” que fechou um ciclo)
Uma dica: O bom influenciador quase nunca ataca diretamente falando sua opinião. Ele cria um ambiente que faz as pessoas pensarem como ele quer. Muitas vezes ele mesmo não diz sua opinião ou mesmo diz uma coisa contrária, pra parecer normal. No final ele “muda” de opinião, assumindo a idéia inicial e oculta dele. Pode acreditar, ele faz tudo isso pra desviar a atenção de uma coisa que ele não quer que os outros pensem. Já estava tudo planejado.
Ser influenciador em si não é ruim. Mas a responsabilidade é dobrada porque o mesmo pode levar as coisas ou pessoas ao caminho errado. O pior é que a maioria das vezes ninguém nem percebe que foi conseqüência do que ele fez ou falou. Naquele dia verifiquei “n” vezes que aconteceu comigo.
O primeiro passo para o influenciador é assumir pra si mesmo que é. Medir a responsabilidade a partir daí passa a ser obrigatório. Isso para cada situação. Pensar ter duas personalidades é outro indicativo que você é influenciador. Talvez você tenha mesmo muitas e nunca vai conseguir ser a mesma pessoa em qualquer lugar e em qualquer grupo de convívio.
Sei que isso incomoda as vezes, mas lembre-se: Algumas pessoas sabem que você finge de normal, mas não se sinta uma pessoa diferente do que a maioria enxerga.
Um abraço
Wendell
Creio que nosso próprio subconsciente cria uma espécie de competição e é difícil aceitar não ser mentor de algo. Será verdade? Passei aquele dia pensando sobre isso e confrontando minhas próprias opiniões, porque me parecia que tinha alguma coisa errada. Faltava influenciar a mim mesmo nesse sentido! (é o “vício” que fechou um ciclo)
Uma dica: O bom influenciador quase nunca ataca diretamente falando sua opinião. Ele cria um ambiente que faz as pessoas pensarem como ele quer. Muitas vezes ele mesmo não diz sua opinião ou mesmo diz uma coisa contrária, pra parecer normal. No final ele “muda” de opinião, assumindo a idéia inicial e oculta dele. Pode acreditar, ele faz tudo isso pra desviar a atenção de uma coisa que ele não quer que os outros pensem. Já estava tudo planejado.
Ser influenciador em si não é ruim. Mas a responsabilidade é dobrada porque o mesmo pode levar as coisas ou pessoas ao caminho errado. O pior é que a maioria das vezes ninguém nem percebe que foi conseqüência do que ele fez ou falou. Naquele dia verifiquei “n” vezes que aconteceu comigo.
O primeiro passo para o influenciador é assumir pra si mesmo que é. Medir a responsabilidade a partir daí passa a ser obrigatório. Isso para cada situação. Pensar ter duas personalidades é outro indicativo que você é influenciador. Talvez você tenha mesmo muitas e nunca vai conseguir ser a mesma pessoa em qualquer lugar e em qualquer grupo de convívio.
Sei que isso incomoda as vezes, mas lembre-se: Algumas pessoas sabem que você finge de normal, mas não se sinta uma pessoa diferente do que a maioria enxerga.
Um abraço
Wendell
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Voce é preto ou branco?
Me diz aí? O que você é? Preto ou branco? Bom, seja o que você quiser porque não inventaram, ainda, uma escala de cor de pele. Mas bom mesmo é se sentir intermediário entre os dois. Porque trás a oportunidade de ser livre para se sentir sem precisar optar. E afinal de contas, que diferença isso faz?
Contudo, meu intento, aqui, não é condenar o preconceito e a discriminação social. Dizer que não tem preconceito já é assumir que as pessoas são diferentes por causa disso. E, se quer saber, ele existe sim, mas de certo que cada um pode se colocar ou não como discriminado. Melhor, cada um pode optar ou não aceitar que isso modifique a sua vida. E isso é o certo!
UMA COISA A SE PENSAR:
Porque querem me obrigar a dizer “negro”? Porque não pode falar que alguém é preto e pode falar que alguém é branco? Porque preto é ruim e branco é bom? E existe alguém branco por um acaso? Existem sim umas cores que acho que se aproximam muito mais das pessoas: Laranjado, amarelo, vermelho, marrom...
PENSA NISSO TAMBÉM:
E porque importaria tanto a diferença de, especificamente, cor? Porque o apartheid, por exemplo, não era para separar os de orelha de abano dos de orelha pra trás? Ou, os gordos dos magros, os que têm pelos no corpo dos mais pelados?
Claro que entendemos a resposta. Mas será que entendemos o porquê da pergunta? ILUMINE A ESCURIDÃO. E que cor mesmo você é?
Abraço
(somente aos que têm “orelha de abano”)
Contudo, meu intento, aqui, não é condenar o preconceito e a discriminação social. Dizer que não tem preconceito já é assumir que as pessoas são diferentes por causa disso. E, se quer saber, ele existe sim, mas de certo que cada um pode se colocar ou não como discriminado. Melhor, cada um pode optar ou não aceitar que isso modifique a sua vida. E isso é o certo!
UMA COISA A SE PENSAR:
Porque querem me obrigar a dizer “negro”? Porque não pode falar que alguém é preto e pode falar que alguém é branco? Porque preto é ruim e branco é bom? E existe alguém branco por um acaso? Existem sim umas cores que acho que se aproximam muito mais das pessoas: Laranjado, amarelo, vermelho, marrom...
PENSA NISSO TAMBÉM:
E porque importaria tanto a diferença de, especificamente, cor? Porque o apartheid, por exemplo, não era para separar os de orelha de abano dos de orelha pra trás? Ou, os gordos dos magros, os que têm pelos no corpo dos mais pelados?
Claro que entendemos a resposta. Mas será que entendemos o porquê da pergunta? ILUMINE A ESCURIDÃO. E que cor mesmo você é?
Abraço
(somente aos que têm “orelha de abano”)
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
O segredo sucesso
Você está no grupo da maioria que acha que ter sucesso na vida é ter dinheiro? É ter bens? Então você é um idiota. Se você se inclinou a dizer não, faça uma auto-análise e responda ao final.
Veja bem, é comum ouvir elogios atribuídos à uma pessoa rica como: “Fulano é um homem de sucesso!” ou pior, “Ciclano subiu na vida!”. A princípio, todos sabemos que nem todo rico tem sucesso, mas será que pregamos e encaramos essa verdade para nós mesmos?
Vemos na TV artistas se orgulharem de serem ricos porque no passado foram garis, vendedores de sapato, ou cobradores de ônibus. Eles acham bonito ter uma trajetória de pobre-a-rico como se a quantidade de dinheiro que eles têm traduzisse seu sucesso. A culpa não é deles, é nossa, que valoriza isso.
É exatamente por isso que somos intolerantes aos erros de outros. É por isso que, quando vemos no noticiário mostrar o rosto de um assaltante de carteira, nós dizemos que “tem que socar um cara desse” e depois saímos felizes da padaria após ver que nos deram troco a mais na hora de comprar o pão.
E assim, meus caros, não damos chance ao assaltante, de se redimir. De pagar com dignidade pelo que fez e se recuperar. De ser acolhido e entrevistado na TV como uma pessoa de sucesso, mesmo continuando pobre! A nossa sociedade valoriza o dinheiro e não a redenção e por isso, alguns preferem roubar.
Subir na vida é ser cada vez mais honesto, é não cometer erros que se cometia no passado, é se orgulhar pelas ações e não pelo dinheiro que se ganha. ILUMINE SUA ESCURIDAO, não aceite dizer ou ouvir que subir na vida é ter dinheiro.
Abraço
Wendell Fabrício
Veja bem, é comum ouvir elogios atribuídos à uma pessoa rica como: “Fulano é um homem de sucesso!” ou pior, “Ciclano subiu na vida!”. A princípio, todos sabemos que nem todo rico tem sucesso, mas será que pregamos e encaramos essa verdade para nós mesmos?
Vemos na TV artistas se orgulharem de serem ricos porque no passado foram garis, vendedores de sapato, ou cobradores de ônibus. Eles acham bonito ter uma trajetória de pobre-a-rico como se a quantidade de dinheiro que eles têm traduzisse seu sucesso. A culpa não é deles, é nossa, que valoriza isso.
É exatamente por isso que somos intolerantes aos erros de outros. É por isso que, quando vemos no noticiário mostrar o rosto de um assaltante de carteira, nós dizemos que “tem que socar um cara desse” e depois saímos felizes da padaria após ver que nos deram troco a mais na hora de comprar o pão.
E assim, meus caros, não damos chance ao assaltante, de se redimir. De pagar com dignidade pelo que fez e se recuperar. De ser acolhido e entrevistado na TV como uma pessoa de sucesso, mesmo continuando pobre! A nossa sociedade valoriza o dinheiro e não a redenção e por isso, alguns preferem roubar.
Subir na vida é ser cada vez mais honesto, é não cometer erros que se cometia no passado, é se orgulhar pelas ações e não pelo dinheiro que se ganha. ILUMINE SUA ESCURIDAO, não aceite dizer ou ouvir que subir na vida é ter dinheiro.
Abraço
Wendell Fabrício
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Deixa eu te contar um segredo?
Você sabia que as pessoas sabem mais sobre você e suas ações do que você mesmo pensa? De maneira geral, o ser humano adora compartilhar um segredinho. E isso resulta numa situação corriqueira e interessante.
Considere os personagens: Joana, Maria e Pedro. Maria se apaixona por Pedro, que é amigo de Joana. Eles acabam tendo um caso “secreto”. Maria decide quebrar o trato de segredo que fez com Pedro e conta tudo pra Joana.
Joana gostou de saber da história, mas como ela é amiga de Pedro também, não resistiu e decidiu perguntar mais detalhes para Pedro:
Joana: “Pedro do céu! Fiquei sabendo o que rolou entre você e a Maria. Mas olha Pedro, eu prometi pra Maria que ia guardar segredo. Por favor, não conte a ela que eu te falei. Você promete que não vai falar nada?”.
Pedro: “Sim Joana, eu prometo. Mas me conta, o que a Maria achou de mim?....”
Essa pequena e simples história ilustra o que acontece muito mais complexamente na vida real, envolvendo não apenas três pessoas. Vou chamar isso de ciclo do segredo estendido. Ou seja, não existe segredo nenhum! Todos sabem da história, mas os envolvidos pensam que apenas as pessoas que eles próprios contaram é que sabem.
Não sejamos ingênuos. Se você quer ter algum segredo sobre sua vida, guarde-o pra você mesmo, porque, a partir de quando você o compartilha, não é mais segredo. E te garanto uma coisa: se você mesmo não conseguiu guardar, seu confidente é que não vai.
Se você mesmo pede: “Promete que não vai contar pra ninguém?”, essa pessoa fará o mesmo pedido ao outro, que por sua vez contará pra o outro e por ai vai....
Um abraço
Wendell Fabrício
Considere os personagens: Joana, Maria e Pedro. Maria se apaixona por Pedro, que é amigo de Joana. Eles acabam tendo um caso “secreto”. Maria decide quebrar o trato de segredo que fez com Pedro e conta tudo pra Joana.
Joana gostou de saber da história, mas como ela é amiga de Pedro também, não resistiu e decidiu perguntar mais detalhes para Pedro:
Joana: “Pedro do céu! Fiquei sabendo o que rolou entre você e a Maria. Mas olha Pedro, eu prometi pra Maria que ia guardar segredo. Por favor, não conte a ela que eu te falei. Você promete que não vai falar nada?”.
Pedro: “Sim Joana, eu prometo. Mas me conta, o que a Maria achou de mim?....”
Essa pequena e simples história ilustra o que acontece muito mais complexamente na vida real, envolvendo não apenas três pessoas. Vou chamar isso de ciclo do segredo estendido. Ou seja, não existe segredo nenhum! Todos sabem da história, mas os envolvidos pensam que apenas as pessoas que eles próprios contaram é que sabem.
Não sejamos ingênuos. Se você quer ter algum segredo sobre sua vida, guarde-o pra você mesmo, porque, a partir de quando você o compartilha, não é mais segredo. E te garanto uma coisa: se você mesmo não conseguiu guardar, seu confidente é que não vai.
Se você mesmo pede: “Promete que não vai contar pra ninguém?”, essa pessoa fará o mesmo pedido ao outro, que por sua vez contará pra o outro e por ai vai....
Um abraço
Wendell Fabrício
terça-feira, 7 de julho de 2009
A mídia e o Michael Jackson
Que o “astro-pop” teve uma carreira bonita e promissora não se discute. Bem como foi um grande e inovador dançarino. De fato Michael Jackson muito contribuir para a música. Mas qual o sentido de ficar agora especulando se ele gostava ou não da família dele, se ele urinava em pé ou sentado ou se o Pica-pau era amigo dele....?
Será que as pessoas não percebem que estão sendo usadas pela mídia e pelo mundo capitalista? Pra quê saber quantos filhos ele tinha ou pra quem ele deixou o dinheiro?
- Porque essa notícia vende! Porque a mídia “não tem mais nada pra mostrar”.
Infelizmente, até cair outro avião ou algum riquinho supostamente jogar a filhinha pela janela, teremos que ficar deparando com noticias sobre o tipo de chinelo que o Michael usava. Porque é só isso que agente gosta de assistir, de ler, de ouvir....
Agora vão ficar martelando as musicas na nossa cabeça até fazer o thriller vender o dobro que já foi vendido em 1982! Você conhece pelo menos a tradução da música? ILUMINE SUA ESCURIDÃO!
P.S.: Estou vendendo o disco de vinil Thriller que era do meu pai: Mil reais.Quer comprar?
Wfabrício
Será que as pessoas não percebem que estão sendo usadas pela mídia e pelo mundo capitalista? Pra quê saber quantos filhos ele tinha ou pra quem ele deixou o dinheiro?
- Porque essa notícia vende! Porque a mídia “não tem mais nada pra mostrar”.
Infelizmente, até cair outro avião ou algum riquinho supostamente jogar a filhinha pela janela, teremos que ficar deparando com noticias sobre o tipo de chinelo que o Michael usava. Porque é só isso que agente gosta de assistir, de ler, de ouvir....
Agora vão ficar martelando as musicas na nossa cabeça até fazer o thriller vender o dobro que já foi vendido em 1982! Você conhece pelo menos a tradução da música? ILUMINE SUA ESCURIDÃO!
P.S.: Estou vendendo o disco de vinil Thriller que era do meu pai: Mil reais.Quer comprar?
Wfabrício
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Substituindo equações
Estava eu assistindo uma das ultimas aulas de física quântica e me aconteceu uma coisa interessante que gostaria de compartilhar.
Se existe uma coisa incompreensível aos nossos limitados “olhos” é a tal física moderna (tanto relatividade quanto quântica). Tudo bem que eu estava completamente disperso e desinteressado nessa determinada aula, mas teve uma coisa absurda que me chamou atenção.
Estava eu, quase dormindo, quando ouvi o professor dizer:
“Substituindo a equação 13* na equação 14.3 temos:”
“O que eu estou fazendo aqui?”. Pensei!
De fato, me emocionei ao pensar isso e vi que terei saudades desses apertos passados na universidade. Este que é meu 13º e ultimo período está me mostrando uma dura lição: além de tudo, vale a pena curtir cada momento. Não precisamos entender todas as equações.
Poxa: que divertido é não entender nada às vezes! Eu gosto disso e precisava ter curtido mais todas as vezes que eu não entendi nada.
Assim é em todas as áreas de nossa vida. Precisamos saber, não apenas não lamentar, mas gostar de ver as coisas dando errado. ILUMINEI MESMO ESSA LONGA ESCURIDÃO!
Esta foto é do meu caderno (tive que anotar mesmo sem entender) na porção superior estão as equações 13* e 14.3. Para curiosidade de vocês, elas levam a equação de Shrodinger. Que estabelece estados estacionários de energia de elétrons num átomo.
Agora, me deixem ir estudar para a prova final, que é nesta quarta.
Abraço
Se existe uma coisa incompreensível aos nossos limitados “olhos” é a tal física moderna (tanto relatividade quanto quântica). Tudo bem que eu estava completamente disperso e desinteressado nessa determinada aula, mas teve uma coisa absurda que me chamou atenção.
Estava eu, quase dormindo, quando ouvi o professor dizer:
“Substituindo a equação 13* na equação 14.3 temos:”
“O que eu estou fazendo aqui?”. Pensei!
De fato, me emocionei ao pensar isso e vi que terei saudades desses apertos passados na universidade. Este que é meu 13º e ultimo período está me mostrando uma dura lição: além de tudo, vale a pena curtir cada momento. Não precisamos entender todas as equações.
Poxa: que divertido é não entender nada às vezes! Eu gosto disso e precisava ter curtido mais todas as vezes que eu não entendi nada.
Assim é em todas as áreas de nossa vida. Precisamos saber, não apenas não lamentar, mas gostar de ver as coisas dando errado. ILUMINEI MESMO ESSA LONGA ESCURIDÃO!
Esta foto é do meu caderno (tive que anotar mesmo sem entender) na porção superior estão as equações 13* e 14.3. Para curiosidade de vocês, elas levam a equação de Shrodinger. Que estabelece estados estacionários de energia de elétrons num átomo.
Agora, me deixem ir estudar para a prova final, que é nesta quarta.
Abraço
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Analisando comportamentos
É possível prever o comportamento de uma pessoa analisando sua forma de olhar, andar e vestir. Baden Powell, o fundador do escotismo, escreveu um livro* que me fez começar a desenvolver essa perícia. E assim eu fiz e faço.
Ele exemplificava situações de sucesso ao analisar o comportamento de uma pessoa apenas pela forma de andar. Pode-se pensar que é presunçoso julgar uma pessoa apenas pela sua forma de agir, mas constitui numa ferramenta boa para prever comportamentos.
Há alguns anos, percebi que tenho a “mania” de querer saber o que uma pessoa vai fazer no futuro, analisando o presente. Namoradas, parentes e amigos já sofreram um pouco com meus testes formulados (principalmente quando percebem que era um teste). Eles (os testes) têm como objetivo analisar o comportamento que a pessoa tem quando submetida à uma situação qualquer. Você mesmo pode criar uma história e ver a reação da pessoa, você pode também usar uma história existente e esperar a reação ou o comentário...
De certa forma, é muito útil tentar conhecer uma pessoa analisando minuciosamente suas ações e extrapolando isso para outras situações. Assim, você pode tentar selecionar melhor as pessoas que estarão ao seu lado. Seja um amigo, um empregado, uma mulher...
É cruel isso? Medo de errar um “julgamento”? É questão de estatística. Trabalhando, você pode reduzir bastante a probabilidade de erro e, se essa probabilidade for menor que 50%, já vale a pena tomar uma atitude por meio de seu veredicto.
Em textos futuros, pretendo trazer alguns exemplos de testes, outros sobre análise de comportamento.
Forte abraço
*Escotismo para Rapazes, 1907. Edição Nacional: UEB
Ele exemplificava situações de sucesso ao analisar o comportamento de uma pessoa apenas pela forma de andar. Pode-se pensar que é presunçoso julgar uma pessoa apenas pela sua forma de agir, mas constitui numa ferramenta boa para prever comportamentos.
Há alguns anos, percebi que tenho a “mania” de querer saber o que uma pessoa vai fazer no futuro, analisando o presente. Namoradas, parentes e amigos já sofreram um pouco com meus testes formulados (principalmente quando percebem que era um teste). Eles (os testes) têm como objetivo analisar o comportamento que a pessoa tem quando submetida à uma situação qualquer. Você mesmo pode criar uma história e ver a reação da pessoa, você pode também usar uma história existente e esperar a reação ou o comentário...
De certa forma, é muito útil tentar conhecer uma pessoa analisando minuciosamente suas ações e extrapolando isso para outras situações. Assim, você pode tentar selecionar melhor as pessoas que estarão ao seu lado. Seja um amigo, um empregado, uma mulher...
É cruel isso? Medo de errar um “julgamento”? É questão de estatística. Trabalhando, você pode reduzir bastante a probabilidade de erro e, se essa probabilidade for menor que 50%, já vale a pena tomar uma atitude por meio de seu veredicto.
Em textos futuros, pretendo trazer alguns exemplos de testes, outros sobre análise de comportamento.
Forte abraço
*Escotismo para Rapazes, 1907. Edição Nacional: UEB
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Cuidado, vai devagar
Sempre que saio de casa, de moto, ouço de minha mãe as mesmas palavras:
_“CUIDADO, VAI DEVAGAR”.
É hilário ter que ouvir a mesma coisa todo dia. Sempre muda um pouco as palavras, mas o sentido é o mesmo.
Há cerca de 30 dias eu estava a caminho de casa, partindo da UFMG e não sei o porquê comecei a refletir sobre as leis, sobre as regras.
Em certo ponto da Via Expressa, lembrei-me das palavras de minha mãe e decidi obedecer também.
Neste momento, eu estava a incríveis 60km/h (que era o limite de velocidade da via) e vi que, para obedecer à minha mãe eu deveria reduzir a 30 por hora. Menos que isso, pelo Código de Trânsito Brasileiro – CTB, nem é permitido.
A esta altura, até trator estava me ultrapassando, quando me deparei com a seguinte placa: “REDUZA A VELOCIDADE”.
_“Meu Deus, o que eu faço agora?”. Como essa placa não previu que eu já poderia estar na velocidade mínima? Mesmo assim, decidi respeitar mais essa placa (até ver outra de 60 e poder voltar a 30km/h).
Reduzi a 15Km/h e tive que agüentar todos me olhando como se eu fosse um extra-terrestre. Acho que pensavam que eu estava com a moto estragada, pneu furado ou coisas do tipo. De fato tinha até bicicleta me ultrapassando, quando numa subida um caminhão se aproximava de mim. Era um caminhão velho e bem carregado que subia a uns 35 por hora.
Vi no retrovisor que o motorista tentou saber o que havia comigo (ficava olhando pra moto e esperando que eu parasse de vez) e decidi passar a imagem de alguém inseguro. Cara de assustado, braços trêmulos fazendo a roda da frente zigue-zaquear e olhares curtos e repetidos no retrovisor. Certamente ele pensou que eu fosse um maluco, bêbado e sem carteira.
Decidi dar uma buzinadinha e levantar o braço esquerdo no momento que ele me ultrapassava:
_“Bip-bip”
E a resposta dele veio em seguida, bem no meu ouvido:
_”bommmmmmmmmmm-bommmmmmmmmmm”
E, após vê-lo rindo de mim, vi que se encerrava ali minha tentativa de seguir a lei e minha mãe ao mesmo tempo. De certo que, tanto a lei quanto a minha mãe, já falam desconfiando que não vou cumprir.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Você não deve sonhar
Me incomoda ouvir falsos conselhos, que, por mais que sejam palavras que trazem certo ânimo, acabam por iludir as pessoas. Um desses conselhos é o “Corra sempre atrás dos seus sonhos” ou pior: “nunca desista dos seus sonhos”.
Conselho irresponsável esse! Pra explicar preciso considerar dois princípios:
PRINCIPIO 1: O limite da felicidade e da infelicidade é bem próximo. A felicidade está ligada com a questão de satisfazer seus desejos, independente se ele é grande ou não.
PRINCIPIO 2: A felicidade não está associada à riquezas ou bens materiais. É plenamente comum uma pessoa pobre ser mais feliz que uma rica.
Posto isso, pretendo mostrar que sua felicidade está ligada ao que você consegue realizar dentro do que pretende. Assim, o segredo é você controlar (ou tentar) o que deseja (ou o que senha). Considere esse exemplo:
João decide que seu desejo é ter um carro importado. Na verdade ele não precisa de um, mas seu vizinho e as propagandas que ele vê na TV o induzem a pensar que isso é bom pra ele. Porém João vive com cerca de 1,5 salários mínimos e o valor do carro e pouco superior a 100 salários mínimos (cerca de R$ 45.000,00). Uns diriam a ele: “nunca desista dos seus sonhos”. Eu diria: “Pare de sonhar”.
Isso não é questão de pensar que ele (o João) não é capaz, é questão de privar ele do simples e arrasador sentimento de F-R-U-S-T-A-Ç-Ã-O. Sentimento comum no nosso dia a dia, mas que luta contra a felicidade, contra a satisfação. Esse sentimento tem um caráter persistente, de tal modo que, uma vez frustrado(a) em determinado assunto, muito provavelmente continuará lamentando o fato de não ter conseguido cumprir.
Assim, defendo a bandeira de que, procure se contentar com coisas tangíveis. Mesmo que sejam planos trabalhosos de concluir, devem ser planos simples. Se você é rico ou pobre, não procure se satisfazer com bens superiores aos seus. Não busque riqueza e dinheiro e sim satisfação.
Evite sonhar! Quando você liga o automático do sonho, você vive na condição de realizar todos eles pra se satisfazer e certamente vai desejar mais que conseguirá realizar.
Não existe relação entre dinheiro e felicidade a não ser que você atribua isso, mas nesse caso, assuma os riscos de não conseguir e ser infeliz mesmo com muito dinheiro. Mas pense: Não há limite para a ambição! Seja inteligente e ILUMINE SUA ESCURIDÃO.
Abraço. Estou de volta!
Obs.: Este assunto é muito mais complexo que isso. Tenho muitas reflexões e já há cerca de três anos que venho desenvolvendo este raciocínio. Parte dele está traduzida aqui, obedecendo minha linha neste blog: escrever textos pequenos que deixam espaços vazios no entendimento, o que, ao meu ver, obrigam a reflexão no assunto, mesmo discordando de meus pensamentos.
Conselho irresponsável esse! Pra explicar preciso considerar dois princípios:
PRINCIPIO 1: O limite da felicidade e da infelicidade é bem próximo. A felicidade está ligada com a questão de satisfazer seus desejos, independente se ele é grande ou não.
PRINCIPIO 2: A felicidade não está associada à riquezas ou bens materiais. É plenamente comum uma pessoa pobre ser mais feliz que uma rica.
Posto isso, pretendo mostrar que sua felicidade está ligada ao que você consegue realizar dentro do que pretende. Assim, o segredo é você controlar (ou tentar) o que deseja (ou o que senha). Considere esse exemplo:
João decide que seu desejo é ter um carro importado. Na verdade ele não precisa de um, mas seu vizinho e as propagandas que ele vê na TV o induzem a pensar que isso é bom pra ele. Porém João vive com cerca de 1,5 salários mínimos e o valor do carro e pouco superior a 100 salários mínimos (cerca de R$ 45.000,00). Uns diriam a ele: “nunca desista dos seus sonhos”. Eu diria: “Pare de sonhar”.
Isso não é questão de pensar que ele (o João) não é capaz, é questão de privar ele do simples e arrasador sentimento de F-R-U-S-T-A-Ç-Ã-O. Sentimento comum no nosso dia a dia, mas que luta contra a felicidade, contra a satisfação. Esse sentimento tem um caráter persistente, de tal modo que, uma vez frustrado(a) em determinado assunto, muito provavelmente continuará lamentando o fato de não ter conseguido cumprir.
Assim, defendo a bandeira de que, procure se contentar com coisas tangíveis. Mesmo que sejam planos trabalhosos de concluir, devem ser planos simples. Se você é rico ou pobre, não procure se satisfazer com bens superiores aos seus. Não busque riqueza e dinheiro e sim satisfação.
Evite sonhar! Quando você liga o automático do sonho, você vive na condição de realizar todos eles pra se satisfazer e certamente vai desejar mais que conseguirá realizar.
Não existe relação entre dinheiro e felicidade a não ser que você atribua isso, mas nesse caso, assuma os riscos de não conseguir e ser infeliz mesmo com muito dinheiro. Mas pense: Não há limite para a ambição! Seja inteligente e ILUMINE SUA ESCURIDÃO.
Abraço. Estou de volta!
Obs.: Este assunto é muito mais complexo que isso. Tenho muitas reflexões e já há cerca de três anos que venho desenvolvendo este raciocínio. Parte dele está traduzida aqui, obedecendo minha linha neste blog: escrever textos pequenos que deixam espaços vazios no entendimento, o que, ao meu ver, obrigam a reflexão no assunto, mesmo discordando de meus pensamentos.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
O Recesso
Caros leitores,
Já há algum tempo tenho encontrado dificuldade pra atualizar esta página. Por vezes tenho tido algum impulso pra escrever sobre qualquer assunto mas as idéias estão turbilhando demais para ser rearranjadas e escritas. O intervalo entre os textos está ficando cada vez maior...
Imagino que isso seja por estar com diversas tarefas e "problemas" por resolver. Tenho alguns textos na seção rascunhos mas não tenho encontrado disposição para terminá-los e, como defendo a bandeira da leitura livre, prefiro não forçar.
O blog ILUMINANDO A ESCURIDÃO fará 1 ano em junho/2009. Ocasião que pretendo publicar o texto que fala sobre a minha preferida teoria sobre o comportamento humano. O texto se chama VOCE NÃO DEVE SONHAR onde apresento argumentos contrários à idéia de que "voce precisa sonhar e batalhar pelo seu sonho".
Até agora publiquei 26 textos aqui. Sempre mantendo a mesma linha, sendo essa a de textos curtos, polêmicos e de leitura clara. Espero ter contribuído para suas reflexões em alguns deles.
Veja a foto. Ela mostra uma das coisas que mais gosto de fazer em um acampamento: Acender a fogueira. Uma atitude importante é soprar o fogo na base, para ajudar na combustão. E, além de ser muito divertido (inclusive pela fumaça na cara), traduz uma atitude de alimentar a chama. Enfim, algo como ILUMINAR A ESCURIDÃO.
Ressalvem a foto "tremida". Foi num acampamento no incio deste ano, em Conceição do Mato Dentro/MG.
Abraços
Wendell Fabrício
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Ano novo. Vida velha!
"Ano novo, vida nova". Todo mundo já ouviu e/ou pronunciou esta máxima.
Contudo o significado dela é pouco substancial. E traz uma vontade de mudança frente a um marco temporal, que é a virada do ano.
Claro que é positivo aproveitarmos esta mudança de calendário para buscarmos algo de melhor para as nossas vidas, entretanto, ficamos presos ao tempo e acabamos não nos sentindo livres para mudar a qualquer hora e momento.
Por exemplo, porque um vício qualquer precisa ser sustentado um mês, para ser deixado? Porque esperar o dia 31/12? É uma tremenda bobagem!
Ilumine sua escuridão. Você não precisa ficar preso no calendário, não precisa fazer estratégias ou traçar planos apenas anuais. Podem ser de mais ou menos tempo. De fato, você não precisa de clima de festas de fim de ano. Certamente as promessas feitas são impulsionadas por esse clima e muitas nem serão lembradas.
Então,sua frase será automaticamente: “Ano novo, vida velha!”
Acho que até cola melhor.
Abraço e feliz 2000 e todos, até quando você agüentar viver.
WFabrício
Contudo o significado dela é pouco substancial. E traz uma vontade de mudança frente a um marco temporal, que é a virada do ano.
Claro que é positivo aproveitarmos esta mudança de calendário para buscarmos algo de melhor para as nossas vidas, entretanto, ficamos presos ao tempo e acabamos não nos sentindo livres para mudar a qualquer hora e momento.
Por exemplo, porque um vício qualquer precisa ser sustentado um mês, para ser deixado? Porque esperar o dia 31/12? É uma tremenda bobagem!
Ilumine sua escuridão. Você não precisa ficar preso no calendário, não precisa fazer estratégias ou traçar planos apenas anuais. Podem ser de mais ou menos tempo. De fato, você não precisa de clima de festas de fim de ano. Certamente as promessas feitas são impulsionadas por esse clima e muitas nem serão lembradas.
Então,sua frase será automaticamente: “Ano novo, vida velha!”
Acho que até cola melhor.
Abraço e feliz 2000 e todos, até quando você agüentar viver.
WFabrício
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